quarta-feira, 6 de abril de 2016
Experiência...
A experiência nos é dada a conta gotas, aceitemos isso. Mas não subestimemos cada gota, pois uma apenas pode ter a dimensão de um rio inteiro.
quarta-feira, 12 de fevereiro de 2014
A Parte Mais Difícil
“Você é a garota certa que apareceu no momento errado da minha vida”
Ouvi essa frase tempos atrás, confesso que naquele momento eu não quis
entendê-la, nem podia, eu estava ferida por dentro.
Foi difícil deixar aquele alguém ir embora, simplesmente deixar, sem
poder fazer nada, sem contra argumentar...
E com aquele preceito de que eu devo respeitar o próximo e as decisões
que ele toma, eu deixei. Disse um adeus choroso e assim fomos, um para cada
lado.
Aquela sensação me corroía por dentro, era a segunda vez que me acontecia. E
esta última só tornou mais forte certo medo de entrega e a minha falta de
confiança nas pessoas que se aproximavam de mim.
Lembro-me que em uma viagem, após o acontecido, eu ouvia uma música perfeita
para o momento, com o vento soprando minha face, sentia o gosto imaginário das
minhas lágrimas, que eu não deixava derramar sobre meu rosto, por puro orgulho.
Foi exatamente aí que decidi: não iria permitir que outro alguém me magoasse daquela
forma, a tal ponto de me deixar tão indefesa, tão vulnerável. E sim, foi uma
decisão completamente racional e hoje faz parte da minha filosofia:
“Não existe ninguém que deve saber lidar e cuidar melhor dos meus
sentimentos do que eu mesma. Quando surge alguém e se diz predisposto a fazer isso e eu sinto que posso confiar, eu me doou, se me
machucarem, por ser emocional demais, eu tentarei perdoar, mas isso não durará
muito tempo. A reincidência, a dor, me fará tomar meus sentimentos de volta,
afinal se esse alguém não soube cuidar, eu saberei.”
A filosofia tem funcionado...
domingo, 2 de fevereiro de 2014
Sentimentos: da repulsa à ignorância ao desafio que cativa
Ano de 2014, grandes impressões
de mim mesma. E em mais uma reflexão sobre as situações cotidianas, que na
minha vida nunca foram tão comuns assim, percebo que consigo lidar melhor com
as turbulências do dia-a-dia, dos fortes embates com pessoas que inevitavelmente
eu gosto. Ontem fui surpreendida por excesso de estereótipo que as pessoas comumente
traçam ao meu respeito. Não me conhecem e por isso não conseguem me reconhecer
em alguns traços, o que as surpreende e as deixam confusas. Fui magoada, o que
afetou meus sentimentos, mas o meu íntimo continua íntegro, por me conhecer,
por me reconhecer, por saber quem sou e do que sou capaz.
Sou chorona, demais até, mas não chorei uma
lágrima e não estou sublimando minhas sensações, estou vivendo e esses fatos me
mostraram o quanto me sinto forte. O choro não surgiu porque meu real eu não
viu necessidade disso, não fiz questão de segurar lágrimas.
Por um lado, fiquei feliz por mim
mesma. Percebo certo grau de evolução nos meus caminhos diante do acontecido, e
ao mesmo tempo me entristece a ignorância dos povos, da sociedade e das pessoas.
Ignorância em não se prestar a entender o outro, o que já denota um excesso de
egoísmo, por querer que o outro aja de acordo com preceitos traçados por um
grupo que diz privar pelos bons costumes. Bons costumes, nesse caso, é só uma
palavra atenuante de hipocrisia. E quer saber? Isso sim dói. Lidar com pessoas
que vivem em um mundo “perfeito”, fingindo gostar, fingindo que está tudo bem,
fingindo que o tempo apaga, fingindo que palavras não machucam, se relacionando
por interesse e ainda assim acreditando que aquilo pode se tornar “amor”,
fingindo amar. Que noção de amor é essa?!
Já tentei, e descobri que não
consigo ser personagem de uma história estável aos olhos dos outros, segurança demais me assusta, me
aprisiona. Parece um sentimento de tédio, mas não é, são pessoas com vidas
normais, e me desculpe, mundo, eu não sou normal e isso não me faz especial, me
faz diferente, faz com que eu não acredite em linhas estritamente retas na
vida. Haverá sempre algum ponto que vai mudar direções e proporcionar encontro
de retas que antes se acreditava serem paralelas, bem como desencontros
daquelas que em algum momento seriam concorrentes ou perpendiculares, dessa
forma, bem racional mesmo. O que quero
dizer é que gosto da ideia das retas, simplesmente porque estabilidade demais
me coloca em círculo e círculos são previsíveis, círculos me assustam. Como
diria o querido Chico Buarque: “As pessoas têm medo das mudanças. Eu tenho medo
que as coisas nunca mudem” ... Desafios me cativam.
E de vez em quando, quando estou
distraída, calma, me sentindo livre e seguindo na minha reta distorcida, algum
fato acontece, desvirtua a direção da minha reta, e esta encontra outra que
estava ali do lado há algum tempo e por conta desse bom tropeço as retas se
cruzam e causa certo choque, mas ao mesmo tempo se identificam. Acontece que
essa sensação de identidade pode permanecer, aumentar ou ter um fim, só
dependerá das duas linhas e da dança rítmica que uma provocar na outra. O que
não posso negar é que sinto vontade de dançar, de entender essas nuances.
Sensações x sentimentos x
desafios x racionalizar!
terça-feira, 17 de setembro de 2013
Ah a infãncia
Dois irmãos homens e um nível acentuado de criancice aos 21 anos de idade.
Resultado:
* "...Desde o dia em que eu te reencontrei,
Me lembrei daquele lindo lugar.
Que na minha infância era especial para mim.
Quero saber se comigo você quer vir dançar.
Se me der a mão eu te levarei,
Por um caminho cheios de sombras e de luz
Você pode até não perceber,
Mas o meu coração se amarrou em você
Que precisa de alguém
Pra te mostrar o amor que o mundo te dá..."
* Sorriso Resplandecente (Abertura do desenho animado Dragon Ball GT)
Resultado:
* "...Desde o dia em que eu te reencontrei,
Me lembrei daquele lindo lugar.
Que na minha infância era especial para mim.
Quero saber se comigo você quer vir dançar.
Se me der a mão eu te levarei,
Por um caminho cheios de sombras e de luz
Você pode até não perceber,
Mas o meu coração se amarrou em você
Que precisa de alguém
Pra te mostrar o amor que o mundo te dá..."
* Sorriso Resplandecente (Abertura do desenho animado Dragon Ball GT)
quinta-feira, 29 de agosto de 2013
Cada dia eu levo um tiro que sai pela culatra
É curioso... É curioso
e triste viver em uma sociedade onde todo e qualquer cidadão, mesmo aqueles
menos letrados, conseguem observar e perceber as injustiças existentes em um
mundo que parece tão distante, mas não deveria: o mundo da política.
Inicialmente,
consideremos os conceitos de Política dado pelo dicionário Aurélio:
S.f - 1. Conjunto dos
fenômenos e das práticas relativos ao Estado ou a uma sociedade.
2. Arte e ciência de
bem governar, de cuidar dos negócios públicos.
Mais curioso ainda é
verificar que a prática e a teoria, no que se refere ao simples termo, estão
longe de caminharem juntas. No dicionário parece tão bonito quanto surreal.
Há pouco tempo um
contingente de jovens “invadiu” as ruas brasileiras, em um movimento nunca
antes visto de forma tamanha. As principais cidades brasileiras foram tomadas
por jovens que gritavam pedindo ação, pedindo providências, exigindo respostas
do governo em questões política, econômica e administrativa do país.
Devo confessar, o
movimento foi lindo! Em Porto Velho, capital do estado de Rondônia, mais de 25
mil pessoas, entre jovens, adultos, crianças, pararam as principais ruas.
Clamando, como um pedido de socorro. Não imaginei que viveria para ver e
participar de um ato como aquele. Jovens erguiam cartazes com frases de
protesto que diziam: “vem pra rua”, “o gigante acordou”, “desculpem o
transtorno, estamos mudando o país”, “queremos escolas e hospitais padrão
fifa”...
Mas, como quase tudo na
vida, a ilusão parece mais bela que a realidade. Os atos no Brasil duraram
alguns dias, o governo tremeu na base e demonstrou isso com pronunciamento da
chefa maior do executivo, presidenTA Dilma Vana Rousseff, ajustes nas datas da
AP 470, conhecida como mensalão, votação da PEC 37, arquivamento de projeto de
lei titulado como “cura gay”, um atentado violento à inteligência dos
brasileiros, diante das barbaridades traçadas nesta, enfim... a pressão
funcionou e serviu para mostrar que o povo tem poder, mas infelizmente a
pequena percepção e falta de persistência deste mesmo povo não consegue fazê-lo
perceber o que naqueles atos se tornou óbvio.
O tempo passou, a
memória do brasileiro parece que esqueceu dos fatos de forma bem rápida e
ontem, 28 de agosto de 2013, um fato revoltante ocorreu em Brasília: A Câmara
dos Deputados manteve o mandato de Natan Donadon- sem partido/RO, decidindo
pela não cassação. A questão se torna revoltante, tendo em vista que Donadon, o
primeiro parlamentar que teve a prisão decretada pelo STF desde 1974, está
preso em Brasília desde 28 de junho. Ele foi condenado em última instância pelo
STF pelo desvio de 8,4 milhões de reais da Assembleia de Rondônia, quando era
diretor financeiro da instituição, incidindo peculato e formação de quadrilha.
Para ser cassado, eram
necessários 257 votos ou mais a favor da perda do mandato. Os favoráveis à
cassação somaram 233 votos, com 131 contrários à cassação e 41 abstenções, em
votação que ocorreu com voto secreto.
O deputado compareceu
ao Plenário na quarta-feira para se defender e, após a votação do processo de
cassação, retornou à Penitenciária da Papuda.
A decisão dos
parlamentares foi tomada apesar dos protestos que pararam ruas de todo o país
em junho cobrando, entre outras reivindicações, o combate à corrupção. O
próprio Congresso foi alvo de protestos, num deles com manifestantes subindo no
teto exigindo limpeza da cena política.
Os dizeres dos jovens
merecem correção: O gigante não acordou, parece ter tido uma leve crise de
sonambulismo e em seguida voltou à sua inconsciência.
Lembrei de “O
Alienista- Machado de Assis”, escrito entre 1881 e 1882, e o quanto ainda é
atual, porque as coisas hoje também estão de “ponta-cabeça”, principalmente em
Brasília, local onde mais facilmente colhem-se exemplos de atitudes
desequilibradas vistas com ar de normalidade, tal como a relatada. Decisão que
funcionou como um tapa na cara da sociedade.
E o momento remete a
uma música, lá vai ela:
domingo, 26 de maio de 2013
Reflexão
"Todos os amores são conchas
vazias, todos os corações um dia são partidos. Mas quando a gente encontra
alguém pra deitar do nosso lado e contar estrelas com a gente, é como se uma
pérola só nossa brotasse dentro da concha e fizesse a gente esquecer o escuro e
a solidão. Eu sei que você tem medo e eu também tenho, mas a vida veio pra ser
vivida e, se um dia roubarem a sua pérola tenha apenas uma certeza: você não
vai morrer e quando menos esperar outra pérola nasce. O nosso amor é burro, mas
é bom. Quem escolhe se esconder dele por segurança não se machuca, é fato, mas
também nunca conta estrelas de madrugada e nem, no final da vida, tem um colar
de lembranças para contar."
(Rani Ghazzaoui)
segunda-feira, 22 de abril de 2013
Dia especial
E hoje, 22 de abril de 2013, foi realmente um dia especial, até alusivo à música de Cidadão Quem, mas o intuíto não é este.
Sabe quando surge o sentimento de leveza, de harmonia, de percepção de uma possibilidade de equilíbrio? É notório, principalmente quando você tem certa dimensão do quão difícil é chegar o tão sonhado campo energético perfeito. Então, aproveitemos às oscilações.
Hoje eu tive tantas emoções, tantas respostas que não podem ser explicadas neste plano. Parece loucura e seria, se eu não tivesse inteira responsabilidade em lidar com tais sentidos e sensações.
E o que houve de tão especial?
Nada que possa ser explicado, só, tão só e multi vontade de desejar e fazer o bem.
Não há paixões, ao menos não no sentido em que estamos habituados, mas há um intenso desejo, desejo de flutuar. Acredito que faça parte do lado bom do que Martha Medeiros explanava subjetivamente quando dizia:
"O caminho é este
tem pedra, tem sol
tem bandido, mocinho
tem você amando
tem você sozinho...
é só escolher
ou vai, ou fica.
fui."
Acho que estou amando a vida, amando a mim mesma...
E como tenho um carinho todo especial por música, nada melhor do que expressar meus sentidos do momento nesse formato.
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